Você já parou pra pensar no quanto a gente ama tecnologia?
E não estamos falando só de usar o celular ou trabalhar no notebook.
Estamos falando de desejar aquilo.
De assistir vídeo de unboxing como se fosse trailer de filme.
De acompanhar lançamento de celular como quem acompanha Copa do Mundo.
Existe uma cultura por trás disso. Um fetiche pelo novo, uma tecnofilia moderna.
Cada novo lançamento parece prometer uma vida melhor, mais produtiva, mais estética — mais perfeita.
O fetichismo do novo
A cada ano, surgem vídeos perguntando:
“Vale a pena trocar o iPhone 13 pelo 14?”
Ou comparando notebooks, relógios, fones, tablets… mesmo que a versão anterior ainda funcione perfeitamente.
A real é que o mercado sabe exatamente como a gente pensa.
Ele vive da nossa ansiedade.
💡 Lançamentos anuais
💡 Propagandas emocionais
💡 Sensação de estar “atrasado” se você não tem o modelo mais recente
E isso alimenta um ciclo meio doentio:
A gente quer o novo — não porque o velho não serve, mas porque o novo existe.
Quando o upgrade vira vício
Não é só consumismo: é um tipo de vício tecnológico.
E a ironia?
A promessa era que a tecnologia nos libertaria.
Mas estamos presos em ciclos de compra, comparação e insatisfação constante.
🌀 Celular com 3 apps abertos já parece obsoleto
🌀 A câmera tem que ser “de cinema” mesmo que você só use no espelho
🌀 A bateria precisa durar 48h, mesmo que você fique no Wi-Fi o dia inteiro
Existe outro caminho?
Felizmente, tem gente despertando desse ciclo.
🌱 Movimentos como o Right to Repair (direito de consertar seu aparelho) crescem.
📵 O minimalismo digital defende menos telas e mais presença.
📞 E até os “dumbphones” — celulares básicos, sem internet — estão voltando.
Porque a verdade é:
👉 A tecnologia devia servir a gente.
👉 Não o contrário.
E você, tá no controle?
Essa cultura do upgrade infinito pode parecer inevitável.
Mas a gente ainda pode escolher como se relaciona com a tecnologia.
🧠 Será que você troca porque precisa?
Ou porque sente que precisa parecer “atualizado”?
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